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Mulheres no setor automotivo: liderança e avanços em 2025

mulheres no setor automotivo

Pode parecer estranho, mas ainda hoje muita gente se surpreende ao ver uma mulher liderando uma montadora, desenvolvendo tecnologias automotivas ou gerenciando times em oficinas mecânicas.

Mas o cenário está mudando, e rápido.

Nos últimos anos, o número de mulheres no setor automotivo cresceu de forma consistente.

A Volkswagen do Brasil tem sido um dos exemplos mais claros de avanço estruturado quando o assunto é equidade de gênero. Em 2022, 18,3% dos cargos de liderança na empresa já eram ocupados por mulheres, o que representou um crescimento de 22% em relação ao ano anterior.

Isso ainda é pouco? Sim. Mas também é um sinal claro de avanço.

O mercado não pode mais ignorar esse movimento. Grandes empresas como Ford, Stellantis e Bosch já entenderam que diversidade não é discurso, é diferencial competitivo.

E o que mais chama atenção? Não é só uma questão de inclusão por quotas. É competência mesmo.

Seja na linha de produção, no design, no marketing ou no pós-venda, elas estão mostrando serviço. E quem acha que isso é só “modinha de RH” está perdendo uma grande chance de evoluir junto com o setor.

Se você trabalha com peças, mecânica, gestão ou vendas, ou visita eventos como a RIOPARTS, já deve ter percebido: tem muita mulher boa fazendo história.

E o melhor ainda está por vir.

A importância da diversidade e inclusão no setor automotivo

Diversidade e inclusão não são mais palavras bonitas em discursos de RH.

No setor automotivo, elas têm se mostrado verdadeiras alavancas de inovação, produtividade e resultado.

Empresas diversas pensam diferente.

E pensar diferente, especialmente em um setor historicamente engessado, é o que separa líderes de seguidores.

Um relatório da Boston Consulting Group apontou que empresas com equipes mais diversas inovam até 19% mais do que as demais.

No caso do automotivo, isso significa encontrar soluções melhores, lançar produtos mais eficientes e atender melhor às necessidades de consumidores cada vez mais exigentes. A diversidade de gênero, por exemplo, traz visões complementares sobre segurança, design e até pós-venda.

Já reparou como, por muito tempo, os carros pareciam feitos por e para homens?

Pois é, isso está mudando. E adivinha quem está ajudando nessa virada?

Mulheres engenheiras, gestoras, designers e técnicas têm participado do desenvolvimento de veículos mais acessíveis, funcionais e seguros para todos os perfis. E isso reflete diretamente no bolso da empresa.

Mais visão = menos erro = mais retorno.

Mas diversidade sem inclusão é só enfeite. Não adianta contratar mulheres se elas não são ouvidas, promovidas ou respeitadas.

É aí que entram os programas DEI (Diversidade, Equidade e Inclusão).

A Mercedes-Benz, por exemplo, criou o projeto Diversity on Track, que atua com treinamentos, grupos de afinidade e metas claras para equilíbrio de gênero.

A Renault tem o Women@Renault, com foco no desenvolvimento de lideranças femininas em todos os níveis.

Já a Volkswagen reforçou suas ações com o compromisso público de aumentar a representatividade feminina em cargos de liderança até 2030.

Esses programas são bons para o clima organizacional, claro, mas o principal: eles geram resultado.

Equipes plurais identificam riscos mais cedo, tomam decisões com mais responsabilidade e se comunicam melhor com o mercado.

A equação é simples.

E se sua empresa ainda não tem nada parecido, vale olhar com atenção.

Não por modismo, mas porque está ficando difícil competir com quem já entendeu que inclusão é estratégia, e não cortesia.

O papel das mulheres em áreas técnicas e de liderança

mulheres no setor automotivo

Durante muito tempo, dizer que uma mulher era engenheira automotiva era quase motivo de espanto.

Hoje, isso já virou parte da paisagem, e ainda bem.

A presença feminina em áreas técnicas como engenharia mecânica, elétrica e automação tem crescido de forma constante.

Um levantamento do MEC mostrou que a participação de mulheres em cursos de engenharia no Brasil aumentou mais de 40% nos últimos dez anos. Esse movimento começa nas universidades e ganha força nas fábricas, centros de pesquisa e até na gestão das grandes montadoras.

E não é só número. É qualidade também.

E nas fábricas? O cenário também está mudando.

Em empresas como Toyota e Honda, já é comum encontrar mulheres comandando linhas de produção, supervisionando qualidade ou liderando times de manutenção.

Essas funções exigem precisão, tomada de decisão rápida e domínio técnico.

Tudo que elas entregam com excelência.

E o melhor: com uma abordagem muitas vezes mais colaborativa, o que melhora a comunicação e o desempenho da equipe como um todo.

A verdade é que empresas que ainda insistem em manter a liderança fechada em um único perfil perdem inovação, perdem agilidade e, claro, perdem talentos.

Não existe setor que cresça com visão limitada.

E o setor automotivo, ao abrir espaço para mulheres nas áreas técnicas e de liderança, está ajustando o retrovisor para enxergar melhor o futuro.

A presença feminina em eventos automotivos e feiras de autopeças

Se até alguns anos atrás era raro ver mulheres em peso nas feiras automotivas, hoje o cenário mudou.

E mudou para melhor.

Cada vez mais, elas estão não só visitando estandes ou acompanhando colegas, estão palestrando, negociando, representando marcas, fechando parcerias e mostrando que entendem (e muito) do setor.

A participação feminina nesses eventos deixou de ser discreta para se tornar estratégica.

E isso tem um efeito cascata: incentiva outras mulheres a participarem também.

Feiras como a RIOPARTS acompanham esse movimento com entusiasmo.

Afinal, o setor de autopeças se fortalece quando é representado por todos que fazem parte dele. A diversidade presente no chão de fábrica, nos balcões e nos escritórios precisa estar refletida também nos corredores da feira.

Por isso, deixamos aqui o convite: se você é mulher e atua no setor automotivo, sua presença na RIOPARTS é mais do que bem-vinda, é essencial.

Venha conhecer fornecedores, fechar negócios, assistir palestras e, claro, fazer networking com outras profissionais que estão moldando o presente (e o futuro) do mercado.

A RIOPARTS não é só uma vitrine de inovação técnica. É um ponto de encontro para quem quer crescer, aprender e fazer parte da transformação que já está em andamento.

E, sejamos justos: essa transformação só acontece de verdade com a força, inteligência e visão das mulheres que movem o setor.

O futuro da mulher no setor automotivo: tendências para 2025 e além

Se o presente já mostra uma mudança concreta, o futuro promete um avanço ainda mais acelerado na presença das mulheres no setor automotivo.

E não estamos falando de previsões vagas.

No Brasil, com o incentivo à formação técnica e o fortalecimento de políticas de inclusão, essa curva tende a seguir no mesmo ritmo.

Mas onde exatamente estão as maiores oportunidades?

1. Engenharia de software automotivo – Com a digitalização dos veículos e o avanço da eletrificação, áreas como inteligência embarcada e integração de sistemas têm ganhado destaque. Empresas buscam profissionais com visão sistêmica e atenção ao detalhe — características comuns entre as engenheiras que estão entrando no mercado agora.

2. Sustentabilidade e mobilidade elétrica – Startups e grandes montadoras estão apostando em soluções sustentáveis, e isso abre espaço para mulheres com perfil inovador e voltado para ESG. Aliás, muitas dessas iniciativas já são lideradas por elas.

3. Pós-venda e experiência do cliente – Aqui, o foco é menos técnico e mais comportamental. E quem entende de gente, entende de cliente. Muitas líderes do setor vêm se destacando nesse campo, otimizando a relação entre marcas e consumidores.

4. Gestão de equipes e operações – Com uma nova geração mais aberta à diversidade, é natural que as mulheres assumam mais posições de liderança operacional. Empresas que investem em equilíbrio de gênero relatam ambientes mais colaborativos e produtivos.

Tudo isso não é tendência de rede social. É mercado. É realidade.

Seja atuando com tecnologia, inovação, gestão ou atendimento, as mulheres têm espaço, e agora também têm visibilidade.

O importante é que haja continuidade, investimento e, principalmente, oportunidades reais para que esse crescimento seja sustentável.

E se a sua empresa ainda está observando de fora, é hora de entrar no jogo.

Porque o futuro não espera.

E o setor que souber reconhecer isso primeiro vai sair na frente, com elas liderando o caminho.

Como incentivar a participação feminina no setor automotivo

mulheres no setor automotivo

Se a presença das mulheres no setor automotivo já cresce, o próximo passo é garantir que esse crescimento seja consistente, valorizado e bem estruturado.

E isso não acontece por mágica. Acontece com ação.

Empresas e instituições que desejam ver mais mulheres atuando, e crescendo, no setor precisam sair do discurso e partir para a prática.

Aqui vão algumas estratégias que funcionam:

1. Recrutamento inclusivo desde o início
Começa na vaga. A forma como uma oportunidade é anunciada pode afastar ou atrair candidatas. Textos neutros, sem exigências desnecessárias ou linguagem enviesada, fazem diferença. Avaliar currículos com foco em competência e não em estereótipos também.

2. Programas de capacitação técnica
Treinar para o agora, mas também para o futuro. Investir em cursos internos, convênios com escolas técnicas e acesso a formações específicas abre portas para quem quer entrar e crescer na área. Não adianta exigir experiência de quem nunca teve oportunidade de tê-la.

3. Mentoria com propósito real
Ter com quem conversar, trocar ideia, pedir conselho. Mulheres que entram no setor com uma rede de apoio têm mais chance de se manter e evoluir. Programas de mentoria, formais ou não, ajudam a diminuir o medo e aumentar a confiança.

4. Liderança que dá o exemplo
Quando mulheres ocupam cargos de decisão, o recado é claro: aqui tem espaço. Ter lideranças femininas visíveis, acessíveis e reconhecidas inspira quem está começando e reforça que meritocracia precisa andar junto com oportunidade.

5. Políticas de equilíbrio entre vida e trabalho
Flexibilidade de horários, licença-maternidade respeitosa, suporte para retorno ao trabalho. Não é mimo, é estratégia. Empresas que entendem as necessidades específicas de suas colaboradoras têm menos rotatividade e mais engajamento.

6. Cultura interna saudável
O ambiente importa. Brincadeiras fora de hora, julgamentos, desigualdade de tratamento: tudo isso mina o potencial de qualquer profissional. Criar uma cultura de respeito, com canais seguros para denúncias e feedback constante, fortalece todos.

Incentivar a participação feminina não é favor. É inteligência operacional.

E quanto mais cedo as empresas perceberem isso, mais rápido verão os benefícios.

Na prática, quem investe em diversidade hoje está formando a equipe que vai liderar o setor amanhã.

E se a RIOPARTS é o ponto de encontro das grandes oportunidades, que ela também seja o lugar onde boas ideias viram ações concretas.

Conclusão: O caminho para uma indústria automotiva mais inclusiva

A estrada já começou a ser percorrida.

Vimos como as mulheres estão ganhando espaço no setor automotivo, nas fábricas, nos escritórios, nas oficinas, nos eventos e nas decisões.

Isso não aconteceu por acaso.

Foi resultado de talento, insistência, oportunidade e coragem.

Mas essa transformação só avança se houver vontade real de mudar.

E essa vontade começa nas escolhas do dia a dia: contratar sem preconceito, promover com critério, capacitar com igualdade, escutar com respeito.

Se você chegou até aqui, é porque acredita nesse caminho.

Então aqui vai o convite: faça parte da mudança.

Incentive o protagonismo feminino na sua empresa, apoie quem já está abrindo espaço e participe de eventos como a RIOPARTS, onde essa conversa se torna ação.

Uma indústria mais inclusiva não se constrói com promessas. Se constrói com atitude.

E atitude é o que o setor automotivo mais entende.

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